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Gravidez na adolescência

Atualizado: 24 de out. de 2018

Por: Mauricio Strada




A gravidez na adolescência é considerada a que ocorre entre os 10 e 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Apontada como uma gestação de alto risco decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, a gravidez nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais e biológicos. O Brasil apresenta elevados índices de adolescentes grávidas. Porém, o Ministério da Saúde indica que houve uma redução de 17% no número de mães entre 10 e 19 anos, no período de 2004 a 2015.


A adolescência é um período da vida rico em manifestações emocionais, caracterizadas por ambiguidade de papéis, mudança de valores e dificuldades face à procura de independência pela vida. A gravidez na adolescência é muitas vezes encarada de forma negativa do ponto de vista emocional e financeiro das adolescentes e suas famílias, alterando drasticamente suas rotinas.em pesquisa realizada pela ONU, o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos.


Veja algumas pesquisas sobre gravidez precoce no Brasil:

  • 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano ao redor do mundo, das quais 2 milhões são menores de 15 anos;

  • No ano de 2010 um relatório divulgado por um órgão ligado à ONU indica que 12% das adolescentes entre 15 e 19 anos tinham pelo menos um filho;

  • O Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, sendo que cerca de 300 mil crianças nascem de mães nessa faixa etária;

  • em pesquisa realizada pela ONU, o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos.

 


I)Como é ser mãe tão jovem?

R: Assustador no começo, mas tendo a presença do pai da criança acaba facilitando a divisão de tarefas, e também as despesas financeiras. Mas com o tempo a minha experiência maternal vai melhorando e facilita tudo com o tempo.


II) Como foi ser mãe estudando no ensino médio?

R: Eu pensei que teria que parar de estudar, muitas vezes não conseguia dormir direito e ia pra escola muito cansada e com sono, mas nunca interferiu nas minhas notas e aprendizado.


III) Como foi a ajuda da sua família nessa época?

R: Família me ajudou cuidando da minha filha pra poder ir a escola. Em relação ao psicológico foi conforto dado por mim mesma, com o resultados como amadurecimento, crescimento.


IV) Como foi criar uma criança enquanto estudava?

R: No começo foi difícil, é rotina nova, tudo novo, mas mantive o foco e consegui estudar e cuidar da minha filha sem nenhum interferir no outro.








SUAS DIFICULDADES:


A gravidez na adolescência pode trazer consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e do filho. A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares. Esse fatores contribuem para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar, tanto à mãe como à criança. Além disso, a ocorrência de mortes na infância é alta em filhos nascidos de mães adolescentes. A situação socioeconômica, a falta de apoio e de acompanhamento da gestação (pré-natal) contribuem para que as adolescentes não recebam informações adequadas em relação à alimentação materna apropriada, à importância da amamentação e sobre a vacinação da criança.


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