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Estácio oferece atendimento gratuito a vítimas de violência de gênero

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  • 9 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de out. de 2018

Por Lara Hinkel e Marcelo Langaro

Com voluntários da área de Psicologia, a instituição de ensino Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, oferece atendimento gratuito para vítimas de violência de gênero. Os estudantes de Psicologia criaram, no ano passado, o projeto chamado Flores da Clô, para prestar auxílio a vítimas de violência de gênero e enfrentamento de direitos civis na Grande Florianópolis. Os casos são atendidos no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) no campus de São José, pelos estudantes da área da Psicologia, auxiliado por professores, advogados e psicólogos.

O atendimento é realizado por agendamento e aberto para a comunidade da Grande Florianópolis. Além de violência doméstica, o projeto também atende a busca por direitos civis – como por exemplo a retificação do nome social para estudantes transgêneros – e também casos de alienação parental e medida protetiva, como a Lei Maria da Penha.

Atualmente, cerca de doze estudantes da área de Psicologia e Direito atendem de forma voluntária as questões de enfrentamento de violência e direitos civis. Quando envolve parte jurídica, as demandas são encaminhadas para os advogados e estudantes de Direito, que dividem espaço no Núcleo de Prática Jurídica.

- Geralmente, os psicólogos nos encaminham os quadros para prestarmos maior auxílio. A demanda é de cerca de dois casos por dia, mas também recebemos muitos casos graves, que precisam ser atendidos com urgência. – afirma a coodernadora do projeto e professora, Jacqueline Vieira.

Criado em 2017, Flores da Clô – nome em homenagem a uma transexual militante de Florianópolis na década de 80- surgiu após a quantidade de demandas por travestis e transexuais no grupo SOS Racismo, do curso de Direito da Estácio. Ao todo, estão disponíveis vinte processos em andamento na justiça, quatro casos concluídos em 2018, sendo seis da retificação de nome social.


Banco de Imagens
Banco de Imagens

- Escolhemos este nome em homenagem a uma transgênero chamada Clô, que realizava trabalho de saúde preventiva, em Florianópolis, na década de 80, fundadora da Associação em Defesa dos Homossexuais de Florianópolis (ADEH). Clô foi assassinada por policiais, mas acreditamos que as sementes dela foram deixadas para construirmos o nosso projeto. – complementa Jacqueline.

O projeto está em funcionamento ás segundas e quartas-feiras, no horário das 14 ás 17 horas, no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), na Avenida Leoberto Leal, em Barreiros. Os horários podem ser agendados pelo telefone (48) 3381-8079, ou presencialmente, na sala do térreo do campus da Estácio de São José.

 
 
 

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