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CASAN ORIENTA POPULAÇÃO SOBRE TRATAMENTO DE ESGOTO

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), que iniciou o projeto onde promete recuperar a balneabilidade da Beira-Mar Norte, orienta a população sobre o uso correto do sistema de esgoto. O objetivo é informar e evitar maiores danos futuros, pois, não basta recuperar à balneabilidade, temos que preservar.


POR QUE A BEIRA-MAR NÃO É BALNEÁVEL?

Na região entre o GBS e a Ponta do Coral existem 22 galerias que drenam águas pluviais diretamente para o mar na Beira Mar. Essas galerias levam todo o histórico da ocupação da cidade, incluindo contribuições irregulares das edificações e entre as próprias redes existentes para o mar.



COMO ESSA POLUIÇÃO SE ESPALHA?

As correntes geradas principalmente pela maré geram um transporte preferencial paralelo à costa num movimento oscilatório entre enchente e vazante, com influência de fenômenos meteorológicos. Os coliformes chegam na praia pelos canais de drenagem e se locomovem ao sabor das marés. O resultado é a acumulação de uma elevada concentração de coliformes na boca dos canais.



O mau uso do sistema de esgoto causa prejuízos aos próprios moradores, pois o problema começa dentro de casa. As tubulações de esgoto de casas e prédios têm, no máximo, 10 centímetros de diâmetro. Se o morador descarta lixo no vaso sanitário como papel higiênico, fraldas, cabelo, preservativo ou absorvente, o encanamento pode entupir, e o prejuízo é certo.

O último relatório de balneabilidade em Florianópolis, divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente (antiga Fatma) no dia 4 de outubro, aponta que 18,6% dos pontos de banho atualmente estão impróprios por conta da quantidade de coliformes fecais. Infelizmente, a tendência é de que este índice suba significativamente durante o verão, quando a população da Ilha mais que dobra, assim como há aumento na quantidade de chuva que carrega toda a sujeira urbana diretamente para os rios e mares.

Toda essa poluição na faixa litorânea gera impactos irreversíveis, sejam eles ambientais, econômicos, sociais ou culturais. Afinal de contas, a Capital catarinense depende da cadeia produtiva do turismo e também da atividade pesqueira, ambas diretamente impactadas pela poluição.

Por isso a CASAN fez uma lista orientando e auxiliando a população sobre o uso correto do esgoto:


Matheus Garcia, Tamires Ribeiro

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