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3,5 km de água banhável

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), já iniciou o processo de recuperação da balneabilidade da Beira-Mar.

Foram realizados ao longo de 2017, as análises da água da baía e constataram que a poluição se concentra próxima às galerias pluviais, estes canais de drenagens, arrastam com a água da chuva uma alta carga de esgoto, gerando a contaminação que impede o banho de mar. Notaram que a cerca de 200 metros da costa, a água já é própria para banho, ou seja, é balneável. Solucionando estes focos a balneabilidade será atingida.





Florianópolis tem 100% da rede coletora de tratamento de esgoto na região central, mas outros fatores causam a poluição da baía. Em áreas de altíssimo adensamento urbano, os coliformes fecais são encontrados nas galerias. Além disso, as ligações irregulares também estão presentes em 50% dos imóveis, segundo estimativa da Casan e da prefeitura.

O que o projeto vai fazer é impedir que essa água poluída chegue até o mar. Uma tubulação vai captar e levar essa água contaminada até uma estação de tratamento antes de despejar no mar.

A estação terá capacidade para tratar 150 litros por segundo, é o dobro do que chega hoje no mar quando não está chovendo. Serão instaladas quinze pequenas estações de bombeamento nas saídas de drenagem e interligadas por uma rede de 3,5 quilômetros de extensão ao longo da orla. Esta rede vai conduzir a água contaminada até a URA BEIRA-MAR (Unidade complementar de recuperação ambiental), onde será tratada. Depois do tratamentos na URA, essa água será liberada na Baía.

Na URA o material poluente será removido de duas formas:

  • Flotação por ar dissolvido: remove o material em suspensão deixando a água mais clara e limpa.

  • Desinfecção por ultravioleta: os raios UV eliminam as bactérias.


Por: Matheus Garcia, Tamires Ribeiro e Thiago Tarcisio

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