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A camisinha estourou, e agora?

Escrito por: Ana Luiza, Edilamar, Evandro, Maurício e Samira


A AIDS aparenta ter desaparecido nos últimos anos, talvez pela diminuição das propagandas e avisos do governo ou pessoas que sempre acham que nunca irá acontecer isso com elas. Assim como também a evolução dos medicamentos e exames para detecção, tratamento e pesquisas sobre HIV levam-nos a pensar que aquele surto dos anos 70, 80 e 90 ficaram por lá.

Estamos muito enganados! A atenção deve ser redobrada e multiplicada nos dias de hoje, encontros casuais e sexo na terceira idade são exemplos de como tem aumentado a exposição ao vírus nos tempos de redes sociais.

​O INTERCOMUNIDADES foi atrás de respostas, saímos pela grande Florianópolis e visitamos postos de saúde, CAPS, UPA's, hospitais para conferir como está o atendimento referente a aquelas pessoas que suspeitam que possam ter sido contaminadas em relações recentes, o que pode ser feito nas horas seguintes a uma relação de risco? Como prosseguir após ter verificado que a camisinha se rompeu?

Nesta primeira parte da matéria buscamos informações e entrevistamos pessoas ligadas ao tratamento chamado PEP-Profilaxia pós exposição, que é o tratamento com coquetéis anti-reto virais utilizados em pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente com o objetivo de evitar a contaminação, este tratamento já é realizado com prioridade em casos de estupros e para profissionais de saúde após contato direto com sangue, sêmem ou líquido aminiótico.

O PEP tem que ser administrado em no máximo 72 horas depois da exposição de risco e o tratamento segue com medicamentos por 28 dias e acompanhamento por até 6 meses.

No Posto de Saúde do Centro da Palhoça, as atendentes sequer sabiam informar sobre o uso do PEP e que ali apenas é realizado o teste de HIV mediante agendamento, ou seja, o principal posto do centro do município não realiza tal procedimento, diferente do posto de saúde do bairro Ponte do Imaruí também em Palhoça, que realiza o teste rápido do vírus e o paciente informando da recente contaminação já inicia os procedimentos logo após o teste, em caso de positivo é feito o acompanhamento dos infectados. Em Palhoça os exames são realizados na UPA e SEAP.

Podemos observar que muitos postos da Grande Florianópolis é feito o teste rápido, mas a profilaxia pós exposição não, casos como estes são encaminhados para unidades maiores como as UPAS, é o caso de Biguaçu, onde todos são encaminhados para a policlínica.

Em caso de exposição procurem a UPA ou hospital mais próximo e se informem se ali tem o PEP.

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